Em crise, Correios atrasam salário de parte dos funcionários 305q4m

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Com o agravamento da crise nos Correios, o salário de parte dos funcionários referentes ao mês de janeiro atrasou. Por acordo trabalhista feito entre a empresa e os trabalhadores, o salário na estatal é pago no último dia útil do mês desde 1969. Em 2024, sob a istração do advogado Fabiano Silva dos Santos, a estatal teve o maior prejuízo de toda a sua história: R$ 3,2 bilhões. O rombo na gestão atual somado às decisões de abrir mão de processos bilionários levaram ao pedido de abertura de I (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados.

Funcionários, especialmente em São Paulo, não foram pagos. O Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo) protocolou um ofício cobrando a direção. Eis a íntegra (PDF – 135 kB).

Segundo o presidente do sindicato, Elias Diviza, alguns salários começaram a ser pagos nesta 3ª feira (4.fev). Ele disse que uma decisão da atual gestão de centralizar todos os serviços de RH (Recursos Humanos) em Minas Gerais bagunçou todo o sistema. Os Correios têm 85.000 empregados diretos.

Antes, disse, havia 3 sedes de RH. Os 2 Estados com mais funcionários, São Paulo e Rio de Janeiro, tinham suas sedes próprias. E Minas cuidava do resto do país. Agora, centralizou.

“Deram a explicação de que houve falha no sistema do RH. Já tivemos esse mesmo problema com o tíquete. É falta de planejamento e gestão. Tem que voltar a ter RH em São Paulo e Rio”, disse.

Os Correios foram procurados para explicar o motivo de os salários não terem sido pagos na data prevista e quantos funcionários foram atingidos. A estatal disse que havia “inconsistências” em algumas rubricas e dados bancários desatualizados que levaram ao atraso de 124 pagamentos. O sindicato contesta o número e diz que vai entrar com ação contra o descumprimento do acordo.

SITUAÇÃO DE INSOLVÊNCIA NOS CORREIOS Os Correios enfrentam risco de insolvência, como revelou o Poder360. A atual gestão atribui a situação ao governo ado e à taxa das blusinhas, patrocinada por Fernando Haddad (Fazenda). Ignoram decisões controversas recentes. Eis algumas:

desistiram de ação trabalhista bilionária;

assumiram dívida de R$ 7,6 bilhões com a Postalis;

gastaram cerca de R$ 200 milhões com “vale-peru”

Por causa da deterioração das contas da empresa, os Correios decretaram em outubro um teto de gastos para o ano, de R$ 21,96 bilhões. A definição foi informada aos gestores em 11 de outubro. O documento foi colocado sob sigilo. O Poder360 teve o. Leia a íntegra (PDF – 420 kB). Os Correios têm 84.700 funcionários.

Por Poder 360

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